Quantas mil vezes você assisiu a um único filme?

Assista ao Estúdio I — jornalístico da GloboNews — apresentado, por enquanto, pela intrepida Maria Beltrão, que ao final do programa, abordou a peculiar notícia de que um apaixonado por cinema — ou seria pelo guinness book? — assistiu 292 vezes ao filme Homem Aranha, no cinema e gastou o equivalente a 15 mil reais em entradas. Oi?

Segundo a apresentadora, nas primeiras semanas de seu desafio, ele assistiu a 05 exibições consecutivas por dia. E esse não foi o primeiro recorde alcançado por Ramiro Alanis. Em 2019 ele assistiu Os vingadores 191 vezes… Pasmem! O rapaz chegou a perder o posto, no livreto dos recordes, para Arnold Klein que assistiu Kaamelott, 204 vezes, em 2021. Enquanto eu não consegui terminar de assistir ao trailer.

Eu adoro certos filmes e nunca contei quantas mil vezes assisti alguns dos meus preferidos. Por aqui, chamamos carinhosamente de “inédito”… depois de reparar na quantidade de vezes que os canais por assinatura usam essa palavra para filmes reprisados a exaustão.

A minha humilde lista… tem clássicos como Cantando na Chuva, A estranha passageira. Ardida como pimenta, A noviça rebelde (filme favorito de Maria Beltrão) e Orgulho e Preconceito, a versão francesa.

Mas, voltar ao cinema para assistir um mesmo filme, é coisa rara. Se fiz isso duas vezes, foi muito. Me lembro de ter feito isso com Camille Claudel 1915. Na primeira vez… assisti na companhia de uma amiga, que quase me levou à loucura com seus mil papeizinhos de bala-chocolate-pipoca… Precisei voltar ao cinema e escolhi uma sessão matinê, no velho Cinema Unibanco, para apreciar de maneira quase solitária o filme.

Com a mesma atriz — Juliette Binoche — assisti Chocolate, incontáveis vezes e Acima das nuvens, no aconchego do meu sofá.

Mas há outros, como Curtindo a vida adoidado, The Goonies, De volta para o futuro e a saga Star Wars — vistos na televisão, com seus intervalos pontuais que, às vezes, entravam no momento errado.

Na última vez em que assisti Curtindo a vida adoidado, na televisão, quase surtei. O filme foi retalhado para caber no espaço-tempo da sessão de sábado da Globo. Quem fez os cortes, não conhecia o filme e não sabia quais cenas faziam diferença para quem assiste. Em suma, foi como assistir os melhores momentos a partir da ótica de alguém que não viveu os anos oitenta e nem era fã de John Hughes, o diretor dos principais filmes dessa época, como The Breakfast Club, Weird Science, Sixteen Candles, entre outros.

Lembro-me que nas férias de verão, uma das nossas principais diversões era assistira as fitas VHS porque eu sou do tempo do videocassete e suas fitas que enroscavam no equipamento, nos obrigrando a aprender artimanhas para não acabar com a fita e o aparelho. Dentre todos os filmes assistidos, mênção honrosa para melhor é impossível, com Jack Nicholson. Assisti incontáveis vezes naquele ano e a fita resistiu bravamente.

b.e.d.a — blog every day august — um desafio que surgiu para agitar os dias
de abril e agosto nos blogues e comemorar o Blog Day

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