Saímos para andar pelo bairro com suas ruas para baixo entrecortadas por inúmeras vielas e acabamos nos perdendo dos passos e dos caminhos… foi quando avistei essa construção.
O muro foi o que me chamou a atenção. E como o portão estava entreaberto, espiei o lado de dentro e avistei o que um dia foi uma casa… em ruínas e com galhos crescendo por todos os lados…
O telhado havia cedido e as paredes davam mostra de que não ficariam muito tempo em pé. Poucas semanas depois, durante as chuvas de janeiro, veio abaixo…
Sou sagitariana... degustadora de café. Figura canina e uma típica observadora de pássaros, paisagens, pessoas e lugares. Paciência é algo que me falta desde a infância. Mas sobra sarcasmos para todas as coisas da vida que fazem mais barulhos que cigarras nos troncos das árvores. Aprecio o silêncio e falas cheias, escreve-se em prosa por apreciar a escrita em linha reta. Tenho fases como a lua... sendo a minguante a minha preferida!
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2 comentários em “Não perca o seu olhar estrangeiro”
Sempre que vejo qualquer cenário em ruínas, me lembro do documentário ” O mundo sem ninguém”. O que aconteceria se todos os seres humanos desaparecessem do planeta? Bem instigante porque o foco não é a história de como a humanidade poderia desaparecer, mas sim do mundo que deixaríamos para trás… mundo sem ninguém…
Lembrei-me das ruas em que andei com você… sua mão indicando lugares que eram e deixaram de ser… tapumes que escondiam os monturos. Na minha rua, há duas casas sem ninguém… sem movimento de ser qualquer coisa. Fico horas a olhar para as janelas quebradas. Lembrei de você e sua mão indicando caminhos. Saudades.
Sempre que vejo qualquer cenário em ruínas, me lembro do documentário ” O mundo sem ninguém”. O que aconteceria se todos os seres humanos desaparecessem do planeta? Bem instigante porque o foco não é a história de como a humanidade poderia desaparecer, mas sim do mundo que deixaríamos para trás… mundo sem ninguém…
Lembrei-me das ruas em que andei com você… sua mão indicando lugares que eram e deixaram de ser… tapumes que escondiam os monturos. Na minha rua, há duas casas sem ninguém… sem movimento de ser qualquer coisa. Fico horas a olhar para as janelas quebradas. Lembrei de você e sua mão indicando caminhos. Saudades.