Percorria a Avenida Sumaré com os ouvidos ocupados com as músicas de Lèon e a mente a tecer as linhas de meu romance Alice (uma voz nas pedras) quando avistei essa casa, que um dia foi de alguém…
Observei o portão de ferro, a tranca, os degraus, as paredes fragéis, a pixação, a janela… Tudo em situação precárias, prestes a virar ruínas…


Desde a infância que tenho fascínio por casas velhas, abandonadas, em ruínas…
São personagens e contam histórias… essa casa (que a essa altura não deve mais existir) me ajudou a narrar a vida de Alice…



Agosto [entre tantas coisas] é o mês do B.E.B.A
e eu terei companhia nessa aventura diária:
Mariana Gouveia – Obdúlio Nunes Ortega – Suzana Martins
Darlene Regina – Mãe Literatura – Alê Helga – Roseli Pedroso
Ela tinha uma energia estranha, mesmo. Tanto, que também a fotografei. Parecia ter tanta histórias para contar…
A casa de Alice se tornou – por acaso – a capa de Portas Abertas e eu nem sei como agradecer por isso. Arrepiei aqui. Tem coisas que vivo nas segundas que deveriam virar livro.