Escrevi muitas histórias para te contar…Depois, desfiz de cada umaDividi tudo em cartas que você nunca irá lerSão 70 páginas onde a lua avisa …que a vida — é feita de fases! Mariana Gouveia in;Sete Luas Hoje é segunda-feira… dia de começar a ler “novos” livros e de sair para pequenas caminhadas, com as mãosContinuar lendo “No cais outra vez”
Arquivos da categoria: Café para doidos & loucos
retirante
chegando?indo para onde?longequando volta?nunca e por que parte?saudadede mim?de mim. Adriana Aneli, in; Tempestade Urbana As horas avançam! É segunda-feira… e o meu olhar varre a paisagem em busca de qualquer coisa de euforia. Gosto imenso quando o dourado resvala nas faces envergonhadas dos prédios esparramados ao longo da Alameda encenando o fim. Mais uma tarde queContinuar lendo “retirante”
Não existe segunda-feira sem poesia…
Hoje! Apenas hoje… nessa dia de nuvens a tingir de cinza o céu da cidade, quero mergulhar nas margens da vida e ser apenas eu mesma — sem traço, personagens, pseudônimos, invenções momentâneas, alter egos… Quero fechar o livro e deixa-lo quieto no canto, com as páginas em suspenso, sem volteios… para que adormeçam eContinuar lendo “Não existe segunda-feira sem poesia…”
Cultura deve renascer em 2023 com Lula e a volta do ministério
Num país continental como o Brasil — dividido entre esquerda e direita; ainda que não faça sentido para quem entenda um pouco de geopolítica — na Cultura percebe-se o efeito direto dessa polarização que privilegia as distorções político-sociais… Todos têm suas opiniões sobre os mais diversos assuntos nesse cenário. Não que estejam dispostos ao diálogoContinuar lendo “Cultura deve renascer em 2023 com Lula e a volta do ministério”
Amigo Secreto
E chegamos a famosa época do ano em que se sorteia os amigos secretos nas escolas, empresas, casas… onde tiver um grupo de pessoas animadas e dispostas. Trata-se de uma brincadeira dentro dos dias de dezembro. Mas, às vezes, algo dá errado e a coisa não acaba bem. Eu participei de alguns — quando nãoContinuar lendo “Amigo Secreto”
Aos cuidados do meio-dia…
Coloquei a água no fogo e comecei a separar as folhas de hortelã. Aroma delicado de folha verde no Ar. Fechei os olhos e voltei algumas casas, como naquele jogo da infância em que se joga o dado e avança o peão. Vez ou outra, o tabuleiro manda você recuar não sei quantas casas. EuContinuar lendo “Aos cuidados do meio-dia…”
hoje dei por mim e estava feliz
Meio dia no relógio dos homens e chove lá fora… Novembro é assim mesmo pra mim. Chove todos os dias – uns mais que os outros. Mas chove… Os guarda chuvas desfilam pelas calçadas, atravessam ruas, enroscam-se uns nos outros. Uns vão mais rápidos… Outros mais lentos. Chove… Às vezes, pela manhã! E quando pensoContinuar lendo “hoje dei por mim e estava feliz”
* Aprendi com as palavras o que eu não consegui com as asas: voar!
* Suzana Martins (In)Versus Eu sou uma criatura silenciosa — não gosto de barulhos e de sons infernais. Na infância eu sofria horrores com o grito das outras crianças. Até hoje me incomoda. Reverbera por todos os cantos da pele-alma… E repito certos gestos: fecho os olhos ou removo os óculos — que aprendi comContinuar lendo “* Aprendi com as palavras o que eu não consegui com as asas: voar!”
* E mil orações aos céus para a vida apagar de uma vez
* Flávia Côrtes, As Estações Enquanto aguardava pela infusão do chá… Olhei em volta e dei pelo silêncio dos cômodos. O canto do sofá à minha espera. O caos na minha mesa de trabalho e a disciplina da cozinha. Tudo em ordem… Respirei fundo, sentindo o aroma do mate no ar e comecei a escreverContinuar lendo “* E mil orações aos céus para a vida apagar de uma vez”
* Nenhuma das chaves que possuía podia decifrar os segredos dos [invisíveis] cadeados
* Flávia Côrtes, As Estações Não sou o tipo de pessoa que prepara a mesa, a casa, os pratos… Gosto de arrastar a criatura — que aceita o meu convite — para a cozinha, onde combinarei todos os elementos. Não tenho toalha de linho-antigo com não sei quantos fios. Gosto da textura da madeira daContinuar lendo “* Nenhuma das chaves que possuía podia decifrar os segredos dos [invisíveis] cadeados”