Li pela manhã que a venda de livros aumentou entre os jovens… aqueles que escapam das pesquisas ou que geralmente são apontados como não-leitores. E parece que o fenômeno responsável por isso… são os próprios autores que se uniram aos influencers para criar uma rede chamada Booktok que incita os seus grupos à leitura. EuContinuar lendo “BEDA | BookTokistas”
Arquivos da tag:leitura
Leiam, senhores, Leiam!
Gosto de descobrir coisas no dia seguinte às novidades. Não sou o tipo de pessoa que acompanha e devora as novidades. Se todo mundo está a assistir uma série, dificilmente o faço. E não adianta insistir porque não tenho interesse. Gosto de coisas esquecidas-antigas. Tenho interesse por notícias velhas e me divirto horrores quando resgatamContinuar lendo “Leiam, senhores, Leiam!”
Mulherzinhas
Vocês sabem que eu adoro ler notícias velhas-encalhadas em algum lugar do universo. As frescas me deixam alarmadas e com as antigas eu consigo até me divertir, embora algumas pareçam recicláveis e voltem de tempos em tempos. Trata-se de um passatempo… uma maneira boba de dar à mente um pouco de descanso após um longoContinuar lendo “Mulherzinhas”
O poeta portenho Borges
Fui buscar um livro na prateleira nesta manhã em que tudo saiu de controle — as horas principalmente — e tão distraída que estava com o gole de café, um punhado de lembranças e algumas decisões de vida (para ontem, como de costume) que, ao puxar um livro qualquer, uma cena-antiga se repetiu: pela terceiraContinuar lendo “O poeta portenho Borges”
* Diferente da maçã envenenada… a dor incurável da inveja mata a prazo
* Lua Souza (estratosférica) Acordei e depois de recolher as coisas de ontem… Eu sou o tipo de pessoa que se espalha: livros, envelopes, folhas-avulsas, livros, xícaras. É a minha trilha de migalhas. No dia seguinte preciso recolher os rastros deixados por mim, no dia anterior. E, às vezes, acontece de encontrar algo interessante eContinuar lendo “* Diferente da maçã envenenada… a dor incurável da inveja mata a prazo”
Grandes Ruas de silêncio levam aos Arrabaldes da Pausa
* verso de um poema de Emily Dickinson, traduzido por Jorge Senna Ao ler a poesia de Emily nesse cair de tarde inusitado — com sol que regressou para lamber a recém pintada fachada do prédio da frente — pensei nos passos que guardei nos últimos tempos. Tenho caminhado pouco. Antes, era um rompante. BatiaContinuar lendo “Grandes Ruas de silêncio levam aos Arrabaldes da Pausa”
[ Chá de hortelã ]
Dizem que o tempo ameniza Isto é faltar com a verdade Dor real se fortalece Como os músculos, com a idade Emily Dickinson Fui à prateleira e voltei de lá com um livro de poesias — o outro, o mesmo de Jorge Luis Borges. Coisa bastante comum por aqui porque como eu escrevi num desses ontensContinuar lendo “[ Chá de hortelã ]”
Os livros para o meu Agosto
Eu gosto imenso de arrumar prateleiras! De tempos em tempos, desço todos os livros e organizo a bagunça que faço ao longo dos dias. Sou uma pessoa pautada pela leitura. O outono me remete a certos autores-títulos. O verão a outros. Eu não tenho o menor pudor em ler e re-ler certos títulos, que meContinuar lendo “Os livros para o meu Agosto”
O que ando a ler | Solombra…
Que eu gosto — de ao cair da tarde — colocar a chaleira no fogo para preparar uma xícara de chá… não é novidade. Enquanto espero, caminho pelos cômodos da casa, apreciando os meus passos pelo piso-frio e me deixo conduzir até a prateleira, onde escolho um livro de poesias a partir do tato, semContinuar lendo “O que ando a ler | Solombra…”
A leitora que eu sou
Eu nasci na famigerada década de oitenta — a famosa década perdida, com todos os seus excessos. Por aqui, estranhamente, ficou conhecida como a década de ouro. Mas, ao espiar o que era o Brasil desses dias, fica fácil compreender essa geração de alienados e negacionistas que assolam o país atualmente. Impressionante como ninguém seContinuar lendo “A leitora que eu sou”