Coloquei a água no fogo e comecei a separar as folhas de hortelã. Aroma delicado de folha verde no Ar. Fechei os olhos e voltei algumas casas, como naquele jogo da infância em que se joga o dado e avança o peão. Vez ou outra, o tabuleiro manda você recuar não sei quantas casas. EuContinuar lendo “Aos cuidados do meio-dia…”
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52 — A alegria é um aroma de tangerina na ponta dos dedos
Lizziê, Sai para caminhar ruas… antes de o dia se exibir com suas cores por cima dos prédios do lugar em que vivo. Sem destino, como eu gosto e prefiro. Hoje era dia de feira no bairro. Todos os movimentos começam mais cedo. Os caminhões se aglomeram ao longo da alameda e as caixas saltamContinuar lendo “52 — A alegria é um aroma de tangerina na ponta dos dedos”
22 | * últimas coisas sem porquê, nem quando…
Faz algum tempo que eu sei que a minha memória é a grande vilã da minha realidade. Justamente eu que sempre tive preferência pelas vilãs dos filmes-livros. Torço por personagens erráticos, estranhos… que trava suas batalhas pessoais contra o sistema e os conceitos desde a infância — de alguma maneira eu compreendo suas imperfeições.Aprendi queContinuar lendo “22 | * últimas coisas sem porquê, nem quando…”