É um não-livro! Um calhamaço de páginas onde textos se escrevem, em forma de ensaios-crônicas-diálogos, que levam de encontro a um questionamento natural: de quantos fracassos é feita uma vida? Eu escrevi sem compromisso com a literatura — missivas guardadas em envelopes selados e com um destino: a autora do livro meus desacontecimentos: Eliane BrumContinuar lendo “Meus naufrágios”
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* da voz das coisas
Só a rajada de ventodá o som líricoàs pás do moinho. Somente as coisas tocadaspelo amor das outrastêm voz. — Fiama Hasse Pais Brandão Foi na escola primária que eu aprendi o que era dor-medo… estava no segundo ciclo, quando a professora apresentou a “menina nova” à turma e lhe mostrou onde se sentar —Continuar lendo “* da voz das coisas”
27 | Navega-se sem mar, sem vela ou navio!
Estava aqui a olhar para o nada… com a mente vazia e o corpo inerte quando dei pelo fundo da xícara e, de repente, fui tragada por uma espécie de halo. E lá estava eu, em sala de aula, com os olhos arregalados. Eu havia retornado ao colégio para os estudos do segundo ciclo. EraContinuar lendo “27 | Navega-se sem mar, sem vela ou navio!”
03 | * a quem vê o rosto teu…
Nessas últimas semanas em que tantas despedidas pousaram na ponta dos meus dedos — onde acenos ficaram represados — recordei alguns dos meus ontens. A minha vida — desde a infância — é feita de chegadas e partidas. Sempre me lembro — como se tivesse acontecido há pouco — da cena que presenciei na estaçãoContinuar lendo “03 | * a quem vê o rosto teu…”