Excerto da semana | Corredores, codinome: loucura

Matilda era manchada de sangue. Uma pessoa ruim que fazia disparar o Medo em todos. Até os mais loucos a temiam e fugiam. Evitavam os seus olhos. Eu sabia que era a irmã mais velha de Edgar e que estava ali para me castigar. E não tinha a noção do quanto poderia piorar os instantesContinuar lendo “Excerto da semana | Corredores, codinome: loucura”

Excerto da semana | Alice, uma voz nas pedras

E lá estava ele… com seus olhos noturnos a espiá-la, como se fosse um encontro combinado no dia de ontem para esse, seguinte a tantas coisas. Sorriso de lua nova nos lábios e aquele sabor de sonho pelos flancos do corpo. — Sabia que iria voltar, então escorei as paredes. Mas não é seguro..— EuContinuar lendo “Excerto da semana | Alice, uma voz nas pedras”

* as memórias ficam suspensas dentro de mim

* Mariana Gouveia, As Estações Hoje eu acordei com vontade de sentar no canto do sofá e ler uma boa história… ser apenas leitora. Olhei para a prateleira e espiei os meus títulos. Alguns ainda por ler. Gostei de saber que Isabel Allende doa os livros após a leitura e mantêm apenas uma coleção deContinuar lendo “* as memórias ficam suspensas dentro de mim”

* O mundo parou ali onde dói a alma e onde o silêncio é apenas aquele eco que invade os meus ouvidos surdos

* Suzana Martins (In)Versus Abandonei o corpo no canto do sofá… e assisti a noite se esparramar por cima de tudo, com suas sombras embriagadas. A dog veio procurar afagos… aconchegando-se ao meu lado, oferecendo-se ao toque e eu aproveitei para ter uma conversa-muda com ela.. Falei da minha decisão. Ouvir a minha própria voz…Continuar lendo “* O mundo parou ali onde dói a alma e onde o silêncio é apenas aquele eco que invade os meus ouvidos surdos”

Vermelho por dentro

Vermelho por dentro é o meu segundo romance e é um livro sobre mulheres — essencialmente.Não há protagonismo de uma ou outra personagem. Cada uma tem suas próprias histórias e um tempo para dizer-se em cada uma das páginas. A narrativa começa — não por acaso — com um casarão, em Paris… onde uma mulherContinuar lendo “Vermelho por dentro”

Romance Lua de Papel

O amor com furor, por meio do objeto amado, alguma coisa que está para além dele. E como não a encontra se desespera D. Miguel de Unamuno Lua de Papel — meu primeiro romance — conta a história de Alexandra Mendes, uma menina do interior… nascida num vilarejo encolhido entre montanhas e que sonha fugirContinuar lendo “Romance Lua de Papel”

O que ando a ler | Colcha de Retalhos

Preparei uma xícara de chá e fui observar a manhã que despencou na minha janela… mãos aquecidas pela xícara e o corpo enrolado em uma manta. Fechei os olhos para levar para dentro os aromas da cidade. Engana-se quem pensa que na Paulicéia — nada — desvairada não se respira bem. Há dias mais difíceisContinuar lendo “O que ando a ler | Colcha de Retalhos”

Edição especial… de Lua de Papel

Ainda não havia exibido aqui… a nova edição do meu primeiro romance Lua de papel, que levou quase cinco anos para ser concluído e que publicado em formato artesanal — que eu escolhi como norte para os meus livros e que acabou sendo uma idéia compartilhada com outros tantos escritores, que assim como eu, encantaram-seContinuar lendo “Edição especial… de Lua de Papel”

Violência contra a mulher

Uma das coisas que me fascina e encanta no universo da escrita é a pesquisa… que é um abrir de portas para muitas realidades paralelas. Eu tinha um tema e precisa explorá-lo a exaustão até ser capaz de responder as muitas mil perguntas que surgiriam durante o processo. Ao escrever Alice, uma voz nas pedras…Continuar lendo “Violência contra a mulher”

Teodoro… uma cidade literária

Depois de tatuar a palavra FIM na última linha do meu romance (lua de papel)… escrito em não sei quantos dias-semana-meses… anos (?) eu espalhei as páginas impressas e li… linha por linha. Sabia que ao fazê-lo, iria riscar-rabiscar-ralhar-reclamar e bufar pesado contra o que havia escrito. Eu tinha mais de mil páginas impressas eContinuar lendo “Teodoro… uma cidade literária”