A tua palavra aguda,a tua carta aberta,a tua frase desertaé a canção perfeitaque ecoa no universourbano das letrase faz morada emcada verbo geográficodos meus papéis. Suzana Martins, in;O mapa de Vênus Dia de sol quente. Manhã dourada de sol e um som de britadeira a incomodar o meu silêncio. Na janela da frente, no terceiroContinuar lendo “O mapa de Vênus”
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Sampa, 469
panamérica de Áfricas utópicas… São Paulo é uma cidade logarítmica… com centenas de portões incumbidos de manter inúmeras pessoas do lado de fora e outras tantas do lado de dentro. Milhares de carros, passos e olhares passam pelas mesmas vias, todos os dias, num atropelo desenfreado de movimentos. Os congestionamentos batem recordes e são umaContinuar lendo “Sampa, 469”
29 | Caetano e seus oitenta fazem eco nos meus quarenta
Eu era menina quando ouvi Caetano pela primeira vez… C., gostava da voz do baiano que precisou deixar o próprio país pelas portas dos fundos por ser contra o sistema — o pior de todos. Uma ditadura… que muitos insistem em dizer que não houve. Como o nazismo alemão e o fascismo italiano. Piscou osContinuar lendo “29 | Caetano e seus oitenta fazem eco nos meus quarenta”
Igreja da Consolação
Gosto imenso da maneira como a Igreja da Consolação, em pleno coração paulistano, emerge grandiosa do chão… O prédio original foi remodelado para se adequar a região, que passou por uma significante mudança em meados da década de 1930. Em 1922, a Igreja tinha apenas o piso de tijolo, as paredes, o telhado e umaContinuar lendo “Igreja da Consolação”
Palacete São Jorge
A região da 25 de março esta cada vez mais ocupada por chineses e seus “negócios da china”. Mas eu duvido que a influência árabe irá desaparecer. O Palacete São Jorge — um investimento do árabe Rizkallah Jorge Tahan que fez fortuna o início do século passado vendendo em seu estabelecimento comercial — na RuaContinuar lendo “Palacete São Jorge”
Con.Vi.Ver
Vila Itororó Fiz essa foto num tempo anterior a esse… quando o meu passo tinha como destino a Alameda Santos. Lembro-me que a noite me convidou a caminhar e eu dei aos meus pés o sabor das calçadas da Avenida Paulista até a Brigadeiro Luís Antônio… Fui perfazendo os caminhos, sem mapas… sentindo o piso,Continuar lendo “Con.Vi.Ver”
Ruínas urbanas…
Essa é uma foto de arquivo… do tempo em que eu saía pela cidade com uma câmera em mãos. A encontrei ao vasculhar um dos meus cartões de memória. Sensação estranha. Eu sou uma pessoa adepta a modernidade. Não tive dificuldade em substituir minha velha máquina de escrever por um computador e outro e depoisContinuar lendo “Ruínas urbanas…”
Avenida Paulista 130 anos
Na primeira vez em que pisei na Avenida Paulista… fazia poucos dias que estava em São Paulo e não sabia quase nada a respeito do principal endereço da cidade. Tinha ouvido falar a respeito… era o endereço o Masp, do Parque Trianon e da maratona de São Silvestre, que começava e terminava em frente aoContinuar lendo “Avenida Paulista 130 anos”
17 — Quando a ausência de mim é presença em você
Caríssima M., Manhã de domingo indecisa entre nuvens e sol e ventos e o canto dos pássaros nas árvores da Alameda. Há previsão de tempestade no decorrer das horas. Mas, as nuvens no céu dizem contrários. Fui à feira pouco depois da terceira hora cheia… para fugir do sol quente. E ao avançar pelas ruasContinuar lendo “17 — Quando a ausência de mim é presença em você”
Um recorte antigo
Fotografei essa janela em uma manhã nublada em que peguei a câmera e saí para caminhar. Eu morava no Alto da Lapa — um bairro grudado em outros tantos bairros-vilas… coisa bastante comum. Eu tinha algumas trilhas que gostava de percorrer por lá. Uma delas me levava até a Biblioteca Cecília Meireles e seus arredoresContinuar lendo “Um recorte antigo”