* Adriana Aneli (o sol da tarde) Ler Susan Sontag me faz viajar por um mundo que não é meu… mas é como se eu fosse um asteróide a vagar no espaço e, de repente, entramos em rota de colisão. Gosto imenso de traçar paralelos entre as nossas vivências. Somos figuras tão diferentes. Ela gostavaContinuar lendo “* me despi de tudo desisti do arrependimento faria tudo de novo”
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* Pode chover a qualquer hora e o sol surgir forte em minha manhã laranja,
* Mariana Gouveia (o lado de dentro) Ao ler o poema escrito por Mariana Gouveia nas primeiras horas de céu azul e sol forte na manhã de hoje… fui revirar minhas coisas, como se fosse uma manhã de sábado. Eu troco os dias de lugares e isso não é novidade e como havia um feriadoContinuar lendo “* Pode chover a qualquer hora e o sol surgir forte em minha manhã laranja,”
Questão de ênfase
Antes de sair de casa, na manhã desta quinta-feira — a última de agosto — saquei da prateleira um de meus livros preferidos-lidos-muitas-vezes nos últimos anos, como forma de oxigenar a mente… porque preciso respirar quando finalizo projetos pessoais. Aproveitei os movimentos da Avenida com nome de pássaros e o silêncio das janelas dos prédiosContinuar lendo “Questão de ênfase”
ao mesmo tempo | susan sontag
Gosto imenso de ter esse livro em mãos e levá-lo comigo por aí. A grafia do título me conduz para além dos passos… da realidade, devolvendo-me ao lugar em que cresci, chamando-o de casa. É como ser convidada a uma visita… sento-me no sofá e espero pelo café. Enquanto isso vou observando o lugar daContinuar lendo “ao mesmo tempo | susan sontag”
De um passado ao outro
Enquanto ouvia notícias do mundo contemporâneo e suas guerras de sempre — comecei a imaginar o que diria-escreveria a autora de “diante da dor dos outros”… a respeito da tomada de Cabul pelo Tabibã, se estivesse viva… Susan foi uma Mulher cheia de opinião e severa na escrita, que não fugia de temas. Estava sempreContinuar lendo “De um passado ao outro”
19 | uma página é sempre uma janela aberta
Fiquei a observar as janelas dos prédios ao longo da Avenida… nesse fim de tarde sem sol. As luzes começaram a se acender… uma a uma, como de costume. E eu fui contando-as, como se fossem livros na prateleira — observando os títulos-autores-orelhas. E comecei a pensar nelas como habitat natural de tantos personagens não-escritos.RepareiContinuar lendo “19 | uma página é sempre uma janela aberta”
A imaginação pornográfica
Passei um par de minutos a falar com o teto depois de ler o ensaio de Susan Sontag — a imaginação pornográfica —, em que ela defende a ideia de que ninguém deveria falar da pornografia sem antes reconhecer a existência das pornografias. No ensaio, publicado no Brasil pela Companhia do Bolso, ela propõe considerar trêsContinuar lendo “A imaginação pornográfica”
A primeira leitura do ano…
As idéias perturbam a regularidade da vidaSusan Sontag Ao ler-te no meio dessa tarde… me lembrei de quando comprei o diário de Susan Sontag. Era apenas mais um livro numa bagunçada prateleira da Livraria Cultura do Conjunto Nacional que, naqueles dias, ainda era cenário propício a uma leitora — like me.Havia tempos que não consumia aContinuar lendo “A primeira leitura do ano…”
29 | Nunca há uma só razão para essas coisas
Me surpreendi — há pouco — com o olhar de uma menina… a bordo de seus sete ou oito anos — talvez mais, talvez menos. Olhar curioso-faminto… de quem avista um pouco de si, no outro. Reconheci a mim mesma, num tempo anterior a esse, quando me escondia nos cantos, afundava o corpo na cadeiraContinuar lendo “29 | Nunca há uma só razão para essas coisas”
13 | o luto que não vivi…
Ao ler-te no meio dessa tarde… me lembrei de quando comprei o diário de Susan Sontag. Era apenas um livro — em meio a tantos outros — esquecido numa prateleira da Livraria da Vila… no qual resvalei e fiquei. Havia tempos que não consumia a literatura de Sontag — com quem dialoguei durante a minha meninice-aguda. …comeceiContinuar lendo “13 | o luto que não vivi…”